21 December 2011

CHÁS MEDICINAIS #3

CAMOMILA

É um chá extremamente delicado com aroma suave, mas possui muita eficácia como anti-inflamatório e contra perturbações estomacais. Esta erva, na actualidade, é largamente industrializada e merece um lugar nos lares, pelo seu amplo espectro medicinal.

Indicações:
Espasmos, cólicas menstruais, diarreia, febre, insónia, dores de barriga e náuseas.

Preparo e uso:
Tomar após as refeições, principalmente após o jantar, o que irá garantir uma noite tranquila e bem dormida.


CAVALINHA

A Cavalinha é uma erva que permite um chá medicinal bastante eficaz como diurético, anti-inflamatório e adstringente genito-urinário e evitalizante. A Cavalinha actua sobre as fibras elásticas das artérias, auxiliando a diminuição do colestrol. Ela age de maneira específica na inflamação da próstata e é um óptimo auxiliar na cicatrização.

Indicações:
Arterioesclerose, afecções de pulmões; hemorragias renais; inflamação e edema da próstata; menstruação excessiva, hipertensão.

Preparo e uso:
A infusão deve ser feita com as partes aéreas da cavalinha e ingerida fria em doses terapêuticas. 

16 December 2011

CHÁS MEDICINAIS #2

ALFAFA

É empregada na alimentação de cavalos de puro-sangue e no entanto, é um chá medicinal com uma excelente fonte de potássio, magnésio, cálcio e fósforo. É muito rica em nutrientes e supre as necessidades minerais, proteicas e de vitaminas de fadigados em geral. Ela também age em anemias causadas por deficiência de ferro e o seu uso auxilia no processo de coagulação sanguínea.

Indicações:
Artrite, reumatismo, revigorante de fadida, cistites, afecções nervosas, falta de apetite e má digestão.
Preparo e uso:
As folhas da Alfafa devem estar secas e preparadas especificamente para uso de chá. Deve-se fazer uma infusão moderada e tomar uma chávena por dia - conforme a necessidade.
ARRUDA

O chá de Arruda é um tradicional calmante de nervos, principalmente para crianças, e em doses absolutamente controladas pelo risco que envolve o uso da erva. Normalmente, o uso do chá de Arruda é feito com poucas folhas e o emprego do mesmo é parcimonioso. Os seus efeitos são efectivos e comprovados. É altamente perigoso o uso em doses fortes e elevadas. Não é recomendado o uso por mulheres grávidas.

 Indicações:
Dores de cabeça, combate ao mau hálito, poderoso calmante, fortissimo digestivo, anti-séptico de pele.
Preparo e uso:
Infusão com as folhas mais tenras e parcimoniosamente. Toma-se quente.

09 December 2011

ALIMENTO NATURAL E ANTI-INFLAMATÓRIO

Certo dia entrou no consultório do Dr. Al Sears um novo paciente a reclamar de que  se estava a sentir cansado,  rígido e dolorido. Disse  também que estava a tomar quatro Advils por dia.

Se esta  história lhe parece familiar, provavelmente também fez parte da equipa dos que sentem dor crónica.  É a principal causa de incapacidade, e sabe-se que pode ser totalmente insuportável às vezes.

O Dr. Al Sears avisa: "Tomar analgésicos  pode ser perigoso devido aos efeitos colaterais, que em  alguns casos, podem até ser mortais. Drogas como Motrin, Advil, Aleve, e outros AINEs (medicamentos anti-inflamatórios) têm sido associadas a danos nos rins, anemia, palpitações cardíacas e hemorragia  gastrointestinal."
 
Isto é realmente algo assustador!  


Mas o Dr. Al Sears indica um analgésico que não tem efeitos colaterais. E o melhor é  que  provavelmente já tenha este analgésico no seu armário de cozinha! Pasme-se, mas este analgésico chama-se GENGIBRE. 


Durante séculos o Gengibre tem  sido usado em toda a Ásia para tratar dores nas articulações, resfriados e até mesmo a indigestão.

Gengibre cru ou cozido pode ser um analgésico eficaz, mesmo para condições inflamatórias como a osteoartrite. Isto porque a inflamação é a causa raíz de todos os tipos de problemas como artrite, dor nas costas, dores musculares,  etc.
 
Contém 12 compostos diferentes que combate  a inflamação. Um desses compostos abaixa os  receptores da dor e actua nas terminações nervosas. Juntos, eles trabalham quase da mesma forma que as drogas anti-inflamatórias, tais como o  Ibuprofeno e a Aspirina, mas sem os efeitos  colaterais. Assim, se a sua intenção é  eliminar esses analgésicos, passe a consumir o Gengibre.
 
Seguem algumas dicas para usar uma boa dose diária de Gengibre:
* Ao fritar alguns alimentos junte o Gengibre e mexa bem: este vai adicionar um sabor revigorante a qualquer prato de carne e vegetais.
* Complemento: A maioria das farmácias ou lojas de produtos naturais vendem Gengibre em pó, em comprimidos ou cápsulas. Procurem por um extracto com gingerols  5%.
* Use uma compressa de Gengibre sobre zonas doloridas: isso vai estimular a circulação sanguínea e aliviar dores nas articulações.
 
Beber chá de Gengibre: É barato. É muito  fácil. O gosto é óptimo. E cura!
 
Aqui está  uma receita usada pelo Dr. Al  Sears:
* Quatro copos de água;
* Um  pedaço de aproximadamente 5 cm de Gengibre  descascado e cortado em fatias; 
* Limão e mel a gosto. Se  preferir, use laranja no lugar do limão. 

Ferver a água numa panela com  fogo alto. Assim que começar a ferver adiccione as  fatias de Gengibre, e deixe em fogo baixo, cubrindo a panela para que os vapores não saiam e deixe a ferver por aproximadamente 15  minutos.
O chá está pronto! Basta coar, e adicionar o mel com o limão ou  laranja.

03 December 2011

CHÁS MEDICINAIS #1

ALCAÇUZ

Há 3 mil anos que o chá de Alcaçuz trata das doenças dos chineses. O Alcaçuz é uma planta cuja raiz adocicada permite um chá com acção diurética, laxante, expectorante e calmante. Funciona como anti-inflamatório, acalma a dor e é um poderoso anti-alérgico.

Indicações
Inflamações do ventre; inflamações das vias urinárias; calmante de dores e combate a cárie dentária.
Preparo e uso:
Infusão da raíz do Alcaçuz, podendo der tomado quente ou em doses diárias frias em dosagens normais.


ALECRIM
 
O Alecrim é uma poderosa erva que mantém na sua constituição o poder de um chá fortísimo hipertensor, anti reumático, diurético, etc, e ainda, quando é feito um caldo forte das suas folhas e flores, torna-se um excelente anti-séptico de pele, estimulador do crescimento capilar.

Indicações:
Esgotamento cerebral, atenua depressões, disturbios intestinais, colecistice crónica e dores reumáticas. Como uso próprio: contusões, entorses, queda de cabelo e caspa.
Indicações:
Como chá, deve ser feito uma infusão de folhas e pouquíssimas flores (um chá bem fraco). Em doses altas, o chá pode causar irritações gastro-instestinais e nefrite. Para uso tópico, deve-se fazer uma infusão forte de flores e folhas e utilizá-las no local externo desejado. Mas, atenção: se aparecer irritação no local deve suspender o seu uso.

01 November 2011

PROCESSOS PARA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS

A realção das formas em como se podem extrair das plantas o extracto que seá usado no tratamento da saúde é muito extensa e abrangente. São estas: Infusão, Decoccção, Maceração, Tintura, Contusão, Filtração, Tisanas, Torrefacção, Vinhos Medicinais, Banho, Cataplasma, Compressas, Inalação, Gargarejo, Sumos e Xapores.

Vejam como devem fazer um a um:


1. INFUSÃO - Neste processo, a substância é colocada numa vasilha, que depois recebe a água a ferver e é tapada. Depois de descansar por um determinado tempo, basta coar esta mistura. O tempo de infusão varia entre os 10 a 15 minutos (para folhas ou flores) até várias horas (no caso de raízes).



2. DECOCÇÃO - Isto significa a fervura da substância para dissolvê-la na acção prelongada da água e do calor. Utilizada, sobretudo, no caso de sementes de cereais, a decocção pode ser leve ou branda, carregada ou concentrada, conforme a sua duração e stauração do líquido. Basta colocar as ervas numa vasilha com água e leve-as ao fogo. Deixe ferver durante uns 10 a 20 minutos. Utilize raízes, rizomas, madeira, caules, cascas ou sementes. São estas as partes mais duras que devem ser picadas e deixadas em água durante a noite, antes da decoccção.


3. MACERAÇÃO - Neste processo, a substância vegetal é deixada em contacto em contacto ambiente. Embora lenta, a maceração é um método excelente para obter o princípio activo. Os veículos mais empregados são a água, o álcool e o vinho (ou vinagre). Coloque as ervas de molho entre 8 até 24 horas, em liquidos na temperatura ambiente: água (tisana ou engarrafada), vinho, aguardente ou mistura de água e álcool de cereais. As partes mais duras ficam mais tempo no líquido. Aqui, os minerais e vitaminas são mais aproveitados. Não são expelidos pelo vapor como nos processos anteriores.


4. TINTURA - É o álcool ou éter impregnado do príncipio activo. A preparação de tinturas a partir da substâncias vegetais é um processo minucioso e delicado, que utiliza plantas secas e éter ou álcool de pureza absoluta. Depois de filtrada, as tinturas conservam o seu poder por muitos anos e são usadas puras ou diluídas, interna ou externamente. Utilize de 25 a 80% de ervas complementadas com álcool de cereais com maior ou menor graduação. Use o álcool também conforme a planta. Algumas libertam as suas propriedades com mais facilidade que outras.





5. CONTUSÃO - Neste processo deve-se colocar a substância num recipiente conhecido como PILÃO (O pilão é um utensílio culinário essencial na cozinha africana, com as mesmas funções de um almofariz), e batê-la em seguida, até ao ponto de virar pó ou pasta.






6. FILTRAÇÃO - Utilizada para retirar partículas em suspensão de líquidos, como tisanas, sumos, tinturas. É feita com a ajuda de um cone de papel de filtro colocado dentro de um funil. Pode-se, também, coar o líquido através de um tecido de algodão, lã ou até de feltro.



7. TISANAS - Nome genérico dado às soluções, macerações, infusões e decocções preparadas com ervas. Quando a elas se agregam xaropes, tinturas, extractos ou outros ingredientes, as tisanas são chamadas de POÇÕES.








8. TORREFAÇÃO - Esta operação tem dois objectivos: retirar a água de certas substâncias e submetê-las a um principio de decomposição que modifica algumas das suas propriedades.




9. VINHOS MEDICINAIS - São preparados que resultam da acção dissolvente do vinho sobre substâncias vegetais. O vinho utilizado deve ser puro, com alto teror alcóolico: tinto para dissolver principios tónicos ou adstringentes e branco quando se deseja obter um produto diurético. O método é simples: molha-se em álcool as ervas picadas e macera-se em vinho durante alguns dias. Depois de filtrado, o produto deve ser conservado num local arejado.



10. BANHO - Faz-se uma infusão ou decoccção mais concentrada que deve ser coada e misturada na água do banho. Outra maneira indicada é colocar as ervas num saco de pano firme e deixar boiar na água do banho. Os banhos podem ser parciais ou de corpo inteiro, e são normalmente indicados uma vez por dia.

11. CATAPLASMA - É um preparado composto de pó de substâncias (obtido por decoccção ou infusão) diluído até formar uma pasta mole. Excelentes remédios de uso externo, os cataplasmas podem ser aplicados quentes ou mornos. E são obtidos de diversas formas:
a) Amassar as ervas fescas e bem limpas, aplicando directamente sobre a parte afectada ou envolvidas num pano fino ou gaze.
b) As ervas secas podem ser reduzidas a pó, misturadas em água, chás ou outras preparações e aplicadas envoltas em pano fino sobre as partes afectadas.
C) Pode-se ainda utilizar farinha de mandioca ou de milho e água, geralmente quente, com a planta fresca ou seca triturada.

12. COMPRESSA - É uma preparação de uso local que actua pela penetração dos princípios activos através da pele. Utilizam-se panos, chumaços de algodão ou gaze embebidos em infusão concentrado, decocto, sumo ou tintura da planta dissolvida em água. A compressa pode ser quente ou fria. Uma outra forma, é molhar a ponta de uma toalha e colocar no local afectado com a outra ponta da toalha seca para conservar o calor.


13. INALAÇÃO - Esta preparação utiliza a combinação do vapor de água quente com aromas de substâncias voláteis das plantas aromáticas. É normalmente recomendado para problemas do aparelho respiratório. Para isso devem colocar a erva a ser usada numa vasilha com água a ferver na proporção de uma colher de sopa de erva fresca em 1/2 litro de água. Aspirar lentamente (contar até três durante a inspiração e até três para expelir o ar), prosseguindo assim ritmicamente por 15 minutos. No caso das crianças deve-se ter muito cuidado, pois poderá haver riscos de queimaduras, pela água quente e pelo vapor, por isso recomenda-se o uso de equipamentos eléctricos especiais para esses fins.

14. GARGAREJO - Usado para combater infecções de garganta, amigdalite emau hálito. Faz-se uma infusão concentrada e gargareja-se quantas vezes for necessário, com: sálvia (mau hálito), tancharagem, malva e romã (amigdalite e infecções da boca).



15. SUMOS - Obtém-se espremendo o fruto e ao triturar uma planta medicinal fresca num pilão ou em liquidificadores e centrifugadoras. Quando a planta possui pequenas quantidades de liquido deve-se acrescentar água e triturar novamente após uma hora de repouso. Assim como as preparações anteriores, esta também deve ser feita no momento do seu uso.




16. XAROPE - Os xaropes são utilizados normalmente no caso de tosses, dores de garganta e bronquites. Na sua preparação, faz-se inicialmente uma calda com açucar cristal da proporção de até duas partes para cada uma de água, em volume, por exemplo, de até duas chávenas de açucar. A mistura é levada ao fogo e, em poucos minutos há completa dissolu~ção e a calda está pronta, com maior ou menor consistência, conforme o desejado. e então é adicionado as plantas preferencialmente frescas e picadas, coloca-se em fogo baixo e mexe-se por 3 a 5 minutos. No final o xarope é coado e guardado em frascos de vidro. Se for desejado a adicção de mel ou em substituição do açucar, não se deve aquecer, neste caso, adiciona-se apenas o sumo da planta ou a decocção ou infusão frios. A quantidade de plantas a ser adicionada em cada xarope é variável segundo a espécie vegetal. O xarope pode ser guardado até 15 dias no frigorífico, mas se forem observados sinais de fermentação, deve-se deitar fora. Obriviamente, os xaropes, devido à grande quantidade de açucar não devem ser usados por diabéticos.
Dosagem:
Menor de 1 ano de idade -> uma colher de café 3 vezes ao dia
De 1 aos 2 anos -> 1/2 chávena de chá 2 vezes por dia
Dos 2 aos 5 anos -> 1/2 chávena de chá 3 vezes ao dia
Dos 5 aos 10 anos -> 1/2 chávena de chá 4 vezes ao dia
Dos 10 aos 15 anos -> 1 chávena de chá 3 vezes ao dia
Adultos -> 1 chávena de chá 4 vezes ao dia

Horários para tomar chás e preparados:
Os chás ou preparados para despertar o apetite, tomam-se meia hora antes da refeição.
Os chás ou preparados digestivos, calmantes e para a vesícula tomam-se após a refeição.
Os outros chás, tome-os, segundo a orientação de um profissional ou segundo a orientação de um livro de fitoterapia.
OBS: Os chás ou preparados com outras finalidades tomam-se entre as refeições.

29 October 2011

PROCESSO DE DESIDRATAÇÃO DE ERVAS

Para quem possui espaço para cultivar grandes variedades de plantas medicinais em casa tem igualmente o previlégio de poder usar as ervas frescas. Mas nem sempre é possivel ter uma horta tão variada e nem todas as espécies podem ser colhidas durante todo o ano.

Para poder utilizar qualquer planta em qualquer época e conservar as suas folhas por mais tempo, a solução é a DESIDRATAÇÃO. Se a planta for desidratada correctamente, ela irá guardar por muito tempo os seus princípios activos. Porém, nem todas as plantas podem ser desidratadas. Não se aconselha a desitratar o Manjericão, a Salsa, o Cebolinho e os Coentros, entre outras.

O processo natural é feito em micro-ondas, ao sol, em estufas e também num forno a gás. Esta última opção só é aconselhada em caso de extremo, pois apesar do processo ser rápido, a planta perde algumas das suas propriedades nutritivas.

A industria utiliza estufas especiais para desidratar ervas em grande escala. No entanto, é possivel fazer o mesmo em casa, com processos simples amplamente compensadores. Aqui fica, passo a passo, a forma de desidratar ervas pelo processo natural:

MATERIAIS NECESSÁRIOS:
  1. Tesoura para a colheita
  2. Bandeja de papelão
  3. Papel tipo rolo de cozinha
  4. Um recipiente opaco com tampa e devidamente identificado
OBSERVAÇÕES:
  • O processo começa com os cuidados necessários antes mesmo da colheita
  • Escolha um dia seco, sem muita humidade no ar, o que irá favorecer o processo de evaporação da água da planta
  • É importante lavar a erva um dia antes da colheita que deve ser efectuada logo de manhã depois do orvalho secar
Atenção: folhas, brotos e talos dever ser retirados antes das floradas.



SECAGEM EM MICRO-ONDAS
Prática e fácil, a desidratação em micro-ondas é uma óptima opção. Primeiro forre o prato do forno com papel absorvente. Sobre ele, espalhe as ervas de modo a formar uma só camada. Cubra com uma outra folha de papel absorvente.
Lembre-se de colocar junto ao micro-ondas um copo com água. Mantenha a potência alta até que as ervas desbotem e desmanchem ao toque.
O tempo do processo depende do tipo e da quantidade de ervas usadas, e igualmente da potência do micro-ondas. Aguarde até as plantas esfriarem bem antes de esmigalhá-las. Armazena-as seguindo as dicas.

Dicas Importantes
SECAGEM
  1. A secagem natural, geralmente é lenta e deve ser feita à sombra, em local ventilado, livre de poeiras e do contacto com animais e insectos.
  2. Plantas que podem ser aproveitadas inteiras devem ser divididas em partes. Exemplo: caule, folhas, raízes, flores, etc. Estas plantas precisam de ser desidratadas e os seus items guardados em separado.
  3. Plantas de espécies diferentes devem ser desidratadas separadamente.
  4. Secagem ao sol ou sob calor intenso podem alterar a qualidade e as propriedades da planta.
  5. As partes que podem ser secas ao sol são: caule, raízes e cascas.
ARMAZENAMENTO
  1.  O armazenamento deve ser feito logo após ter terminado o procedimento da secagem, evitando assim que a planta perca os seus principios activos
  2. Os recipientes devem ter uma boa tampa e devem se opacos. Opte por latas de chá ou de bolachas.
  3. Lembre-se sempre de identificar o recipiente, pois as plantas depois de secas podem ser dificeis de identificar.
  4. Além disso, escreva a data do armazenamento. As plantas armazenadas costumam ficar intactas durante seis meses.

PASSOS DA DESIDRATAÇÃO CASEIRA:
  1. Primeira, retire as partes com cuidado, usando uma ferramenta adequada e seleccionando as partes mais saudáveis até atingir a quantidade desejada.
  2. Depois, forre a bandeja de papelão com papel absorvente (tipo papel de cozinha) e espalhe as ervas por cima.
  3. Cubra com uma folha de papel de seda.
  4. Guarde a bandeja num local arejado sem poeira nem sol.
  5. Passados 4 dias, vire as folha e cubra novamente, aguardando o tempo necessário para que elas se tornem quebradiças ao toque. Nessa altura estarão prontas para uso.
  6. Guarde em recipiente bem fechado.


PARA PREPARAR O CHÁ
  1. Evite na preparação do chá, utensílios de alumínio ou cobre.
  2. Use utensílios de aço inoxidável, esmaltados, cerâmica ou vidro refratário.
  3. As raízes, talos, cascas e sementes levam mais tempo para cozinhar.
  4. As flores e folhas, partes mais tenras, levam menos tempo e são preparadas em separado, devido também, às propriedades que podem ser diferentes.

14 October 2011

MITOS E VERDADES SOBRE ERVAS MEDICINAIS

Quando o homem se consciencializar efectivamente de que a preservação da natureza é a continuidade da vida, o mundo será mais iluminado. O Homem e a Natureza harmonizados representam a razão de tudo, a essência da vida!

A fitoterapia quando utilizada correctamente ajuda a melhorar a qualidade de vida e pode ser o tratamento ideal para patologias tais como: miomas, menopausa (reposição hormonal), síndroma de pânico, enxaquecas, cancros, diabetes, colesterol, obesidade, lupus, artrites, reumatismo, stress e muitas outras coisas.

ATENÇÃO
O mercado está cheio de remédios fitoterapeuticos que prometem efeitos milagrosos como emagrecedores, mas os fitoterápicos em forma se cápsulas só funcionam se o conteúdo for o extracto seco da planta medicinal. A fitoterapia usada de forma errada e inadequada, sem a orientação de um terapeuta, pode causar até uma hepatite medicamentosa. Um simples boldo poderá ocasionar sérios distúrbios. Para um bom resultado o seu uso não deve ser abusivo.


Comprar ervas conhecendo a sua proveniência é o mais recomendável. Em todo o lado se podem encontrar ervas com fungos, poluição que podem trazer danos à saúde. Para um bom resultado, podem ser associadas correctamente em forma de chás, tinturas, extractos, soluções ou em forma de cápsulas com o extracto seco.

Podem-se comprovar excelentes resultados neste tipo de tratamentos desde que estes sejam prescritos e acompanhados por um terapeuta qualificado e experiente. 

Este tipo de terapia é reconhecida mundialmente e merecidamente.

29 September 2011

COMO USAR MELHOR AS PLANTAS MEDICINAIS #2

IDENTIFICAÇÃO
A próxima dica é saber identificar a planta. É extremamente importante a identificação de uma planta. Cuidado, pois existem diferentes espécies conhecidas pela mesmo nome ou nomes muito diferentes para as mesmas plantas, nomes que mudam de região para região.
Não compre plantas em barracas de rua ou em locais que desconhece. As ervas nesses sitios podem vir cheias de poeira de poluição e mofo. Tentam sempre vender-lhes qualquer coisa e chegam mesmo a dizer que é essa planta mesmo que está à procura, enganando-o.

Saber como usar: quando não sabemos usar uma planta ou fitoterápico devemos sempre recorrer a um profissional experiente. Precisa-se estar atento ao modo de uso, seja interno ou externo. E há determinadas plantas que não podem ser ingeridas. Outras não podem ser tomadas por muito tempo, como por exemplo, o mentrasto. Ao oferecermos fitoterápicos ás crianças, devemos redobrar os cuidados. Crianças até 1 ano de idade são muito sensíveis e devemos dar apenas uma medida de colher de chá da infusão até 4 vezes ao dia. Muitas mães desconhecem o facto e chegam a dar um biberão inteiro de chá, o que é incorrecto.



TEMPO
Conhecer o tempo do tratamento também ajuda. O tempo de uso e a quantidade diária são importantes para o sucesso do tratamento natural. Para certas doenças, tais como diabetes e cancro, se as ervas forem usadas por um tempo demasiado prolongado, deve de haver um acompanhamento de um profissional.

Por fim, é fundamental saber a toxicidade das plantas e as contra-indicações que nem sempre são conhecidas, pois algumas plantas produzem substâncias agressivas ao organismo humano, tais como: espirradeira, comigo-ninguém-pode, chapéu-de-napoleão, arrudas, etc. para fazer uso de plantas em pacientes alérgicos e sensíveis devem-se redobrar as atenções.

Algumas plantas não devem ser mininstradas na gravidez, tais como o alecrim, a carqueja, a losna, a arruda, a canela e o bolbo. Outras podem causar efeitos colaterais se ingeridas, tais como: óleo de copaíba, cáscara sagrada, etc.

20 September 2011

COMO USAR MELHOR AS PLANTAS MEDICINAIS # 1


Há um crescimento grande da busca pela cura natural. Assim, aumenta-se a fama de que as plantas são milagrosas e inofensivas ao organismo. Isto é um perigo para as pessoas, pois significa que mais produtos serão produzidos e vendidos, muitas vezes, sem a preocupação na qualidade.

Em primeiro lugar, é preciso estar informado sobre a procedência das plantas. Como se sabe, cada planta necessita de cuidados para produzir os seus princípios curativos. Quando a planta é domesticada, ela precisa de tratos culturais definidos (de acordo com a espécie), e o melhor é contarmos com um técnico para acompanhar esta fase.

Muitas pessoas colhem as plantas na mata sem o devido controle, ocorrendo, inclusive, o risco de extinção - como já ocorreu com o ipê roxo, a espinheira santa, a aroeira, etc. É importante saber o local onde foram cultivadas, a data da validade e se há acompanhamento de um técnico qualificado. Não se deve colher nem cultivar plantas em beiras de estradas e rios poluídos, próximo a fossas e esgotos.

COLHER
A segunda dica é estar preparado para colher. Evite retirar todas as folhas do mesmo galho, deite fora as folhas que poderão estar contaminadas com fungos, insectos, etc. Retire as cascas em pedaços pequenos para evitar circundar todo o caule, pois poderá causar a morte da planta.
Depois é importante saber conservar e secar as ervas. Deve-se secar flores e folhas em locais ventilados, livres de lixos, à sombra pendurados em varais ou em bandejas em camadas finas. Cascas e raízes devem ser lavadas com água corrente e colocadas para secar ao sol. Raízes muito grossas podem ser cortadas em rodelas. Quando secas, devem ser guardadas em pedaços, em vidros (de preferência escuros e tapados), à sombra, com etiqueta da data da colheita e a sua validade, mais o nome da espécie. A validade varia de três a seis meses.

HORA
Saber a hora certa da colheita não é menos importante. Existe as diferenças das épocas de colheita, de uma espécie para outra. Recomenda-se que se colha as folhas em dias secos e evite os horários em que o sol está mais quente. As plantas perfumadas merecem uma colheita especial, logo cedo, em cestas que não amassem as suas folhas, para que não se perca através da evaporação as suas essências aromáticas.
É preciso também conhecer a parte da planta que vai querer utilizar. Para os especialistas, é fundamental conhecer a parte da planta que possui actividade medicinal. Um exemplo: da Camomila utilizam-se as flores, do mulungum utiliza-se a casca, do quebra-pedra a planta inteira, etc.

A dica seguinte é conhecer o modo de preparar. Diferentes modos podem ser utilizados para preparar as plantas medicinais de forma caseira.  Para o preparo do chá, é melhor usar um vasilhame de porcelana, vidro ou barro. É muito importante saber a quantidade de erva que deseja preparar, a fim de se evitar desperdícios. A medida deve ser sempre consultada nas receitas. Para a preparação da infusão, faça o seguinte: para uma chávena de chá de água coloque em punhado de planta verde, picada ou seca.

16 September 2011

CRAVINHO


Conhecido também como Cravo-da-Índia, o Cravinho pertence à família das Mirtáceas e é originário da Indonésia. É uma especiaria cultivada na maior parte das zonas tropicais do mundo. Esta planta tem um sabor agradável e forte, e é bastante utilizada como condimento na culinária. Dentro das suas inúmeras propriedades benéficas, há a destacar a anticéptica. Auxilia também na digestão, controla a diarreia, é afrodisíaco e protege o estômago de diversas doenças.
Do Cravinho é extraído o óleo essencial que contém todos os benefícios para o organismo.

A SUA CONSTITUIÇÃO
Planta com mais de 400 variedades espalhadas pelo mundo, o Cravinho possui folhas verdes e aromáticas e flores que também servem para aromatizar. Estas têm uma cor amarela e brotam no fim do verão ou principio de Outono. Esta árvore perene prefere o calor, não tolera as baixas temperaturas e só se dá em terrenos bem drenados e férteis.
USOS

Na Saúde: o Cravinho reduz o mau hálito, melhora a digestão e a circulação do sangue. É um poderoso bactericida e fungicida. O seu óleo essencial tem diversas propriedades: a analgésica, a anticéptica e a vermifuga. É recomendado para as cáries, aftas e feridas da boca. Os óleos actuam ainda na eliminação de fungos e bactérias, fortalecem o sistema imunológico, no combate dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce das células.
Na Beleza: usado na perfumaria.

Na Cozinha: pode ser usado tanto em doces como em salgados. Dá um sabor agradável e forte quando usado em molhos.

Contra-Indicações: não deve ser usado por mulheres grávidas, pois provoca contracções uterinas.


CHÁ CONTRA NÁUSEAS
Ferver 1 colher de chá de cravilho, 1 colher de chá de canela em pó com 500 ml de água.
Coe e tome 1 chávena de café de 2 em 2 horas.
Repita até ver resultados.

02 September 2011

ESTRAGÃO


O Estragão é uma planta herbácea perene, de folhas pequenas e estreitas. As suas origens provêm da Sibéria, sendo popular por toda a Europa. Esta planta é um ingrediente típico da cozinha francesa e é usada para realçar o sabor de certos alimentos, desde saladas até carnes e peixes. Os folhas do Estragão são adicicadas e com um leve sabor a picante, lembrando o cheiro da Erva Doce. Podem ser utilizadas na preparação de manteigas aromáticas e em sopas. Tal como as do Manjericão, podem ser utilizadas tanto frescas como secas. A escolha depende do que as receitas exigem.

Esta erva pode ainda ser utilizada no azeite e no vinagre, deixando-os aromáticos, ideais para o preparo de algumas saladas. Ainda pode ser usada para aromatizar mostarda e molhos, queijo, omeletes, cogumelos e tomates. As suas mudas não possuem sabor. Assim, o uso culinário do Estragão só é indicado quando a erva atinge cerca de 40 cm.

VARIEDADES
Existem duas espécies de Estragão na Europa: a alemã, que pode atingir até 2m de altura, e a francesa que atinge até 80 cm de altura. Além disso elas diferem também no seu aroma e pelos seus usos.
O Estragão francês é mais usado na indústria de alimentos e licores. Na medicina tradicional, de entre os diversos usos, recomenda-se a infusão a partir de folhas frescas de Estragão para suavizar as cólicas menstruais. Além disso, o seu uso também é eficaz como repelente de insectos e para lavagem de ferimentos sofridos em animais. A raiz desta erva, quando aplicada no couro cabeludo, ajuda a fortalecer os cabelos e faz os fios crescerem mais rapidamente.
Estão no óleo essencial no Estragão as mais importantes propriedades medicinais da planta: estragol, metil-cavicol, terpenos, ocimeno, felandreno, heterosídeos cumarínicos.

PROPRIEDADES MEDICINAIS
Os preparados do Estragão, utilizados na medicina caseira, auxiliam no bom funcionamento do aparelho digestivo, tendo função vermígula, ajudam a prevenir doenças do coração e podem ser utilizados para induzir a menstruação. Também possuem acção diurética e depurativa do sangue. É indicado para a retenção hídrica e gripes.

COMO CULTIVÁ-LO
As suas folhas estreitas, contrastam com as restantes ervas aromáticas da mesma espécie. É uma planta rasteira e, num jardim com várias da mesma família, destaca-se por ser diferente. O Estragão pode ser cultivado em vasos, sendo que no Outono deve ser colocado no interior, pois a planta deve crescer com o calor do sol. As flores que nascem desta planta devem ser eliminadas para que as suas folhas cresçam sem morrer. Para protegê-la do frio intenso do Inverno, deve ser coberta com palha. Pode ser usada fresca, desde o início do Verão até ao final do Outono e seca durante o resto do ano. Para conservar o sabor das folhas estas devem ser bem secas. Podem também ser congeladas ou conservadas em vinagre e azeite.

USOS:
Na Saúde - ajuda a combater dispepsias, reumatismo e problemas digestivos. É estimulante do apetite, ajuda nas perturbações menstruais e ajuda a combater as insónias.

Na Cozinha - experimente cortar as folhas de Estragão com uma tesoura (para manter todas as suas propriedades) e use-as em saladas, cogumelos, omeletes, carnes, aves, peixe, mostarda e diversos molhos (bearnês, tártaro, gribiche, ravigote) enriquecendo ainda azeite e vinagres.

Contra-Indicações - mulheres grávidas e as que estão a amamentar deve evitar o consumo desta erva.


16 May 2011

LIMAS E CRAVINHO

Esta dica é óptima para quem faz refeições ao ar livre, na churrasqueira. ou nos parques de campismo.

Cravinhos espetados em limas afastam as moscas e os mosquitos. Um repelente eficiente e barato. Com garantias de que funciona mesmo. 

A lima, quem diria, tão apreciado nas caipirinhas, não tem o mesmo prestígio entre as moscas e os mosquitos. Aliado ao cravinho, ajuda-nos a combater o Aedes Aegypt: Repelente de mosquitos! O cravo-da-índia, espalhado pelas superfícies, é muito utilizado para afastar formigas. Contra moscas e  mosquitos era novidade. Faça como na foto. Enterre alguns cravinhos em meia lima. Faça isso com 3 ou 4 limas e espalhe pela casa. 


Mais uma arma para afastar os mosquitos e se prevenirem contra a dengue, malária e outras doenças transmitidas por mosquitos. Usem também no frigorifico para afastar maus odores.

04 May 2011

PRIMEIRO SELO

A simpática Luciana do blogue Caldeirões, Crias & Magia ofereceu a este meu blogue o primeiro presente. Este lindo selo:

A ela um muito obrigado!


03 April 2011

AVENCA

Adiantum capillus-veneris L.

Muito conhecida como Cebola-de-Venus ou Cabelo-de-Anjo, a Avenca é uma planta perene originária dos Estados Unidos, Brasil e México. Para que ela cresça é essencial que haja calor, humidade e luminosidade indirecta. A sua propagação é através das suas sementes, esporos, que são arrancados pelo vento e podem crescer em qualquer sítio. Para cultivá-la, é preciso ter bastante cuidado com ela, pois é muito frágil, e as suas folhas podem murchar com facilidade. Na simbologia, a Avenca é conhecida por espantar as más energias da casa e purificar o ar.

A SUA CONSTITUIÇÃO
Algumas variedades da planta são usadas na medicina tradicional como calmante para a tosse e resolve problemas do couro cabeludo. As folhas da Avenca são, em grande quantidade, e as suas margens recortadas, onduladas ou redilhadas. Não crescem mais do que 50cm de altura e são bastante comuns em ambientes interiores.

USOS

Na Saúde: usam-se as folhas para fins medicinais. Tem propriedades adstringentes, astiasmática, antibasteriana, anti-inflamatória, antioxidante, digestiva, hepática, expectorante. É aconselhável para infecções respiratórias, asma, febre e constipações, caspa e queda de cabelo, hepatite e para regular a menstruação.

Na Beleza: em form de infusão, a Avenca ajuda a manter a higiene do couro cabeludo.

Na Cozinha: As folhas da Avenca podem ser usadas como tempero em sobremesas e pratos salgados.

Contra-Indicações: desconhecidas




PARA CURAR GRIPE OU TOSSE
Junte um colher de folhas de Avenca em um litro de água e deixe ferver. Adoce com mel a gosto e tome 2 a 4 chávenas de chá por dia.

05 March 2011

BARDANA

Arctium Lappa

Oriunda da Europa e da Ásia, esta planta foi difundida na América. Pode crescer até dois metros de altura, tem folhas roubustas e verdes. As suas flores são cor-de-rosa púrpura e os seus frutos castanhos-avermelhados. Ela pode combater cálculos renais e reumatismo, e é bastante nutritiva: possui vitaminas e minerais. Todas as suas partes podem ser usadas. Não é à toa que esta planta é consumida à muito tempo na Europa e no Japão. Esta planta é bactericida e fungicida.

OS BENEFÍCIOS
No intestino, esta planta absorve as toxinas e elimina-as do corpo. Essa é a principal função da Bardana: proteger o organismo das impurezas. As toxinas em excesso no corpo podem desencadear inflamações, problemas no sistema digestivo e inchaço. É desintoxicante, diurética, utilizada para problemas renais, hepáticos, digestivos, problemas de pele e fraquezas em geral. A Bardana alivia inflamações como a artrite e gota, pois elimina o excesso de ácido úrico e regula o nivel de glicose no sangue. Na pele, utilizada em cataplasma, ameniza eczemas, psoríase, feridas e furúnculos. Outras afecções podem ser combatidas com o consumo desta planta em forma de chá, pois ela promove a limpeza da pele de dentro para fora. A raíz tem efeito laxante e por isso combate a prisão de ventre.

USOS:
Na sáude: as suas folhas são boas para tratar doenças de pele, elimina toxinas e tem uma acção bactericida, bem como propriedades antisépticas. Acalma a dor e é anti-inflamatória.

Na Beleza: tem efeitos purificantes e, por isso, em forma de infusão, pode ser utilizado como tónico de limpeza facial. É usada no fabrico de shampôs, já que ajuda a evitar a queda do cabelo.

Na Cozinha: a sua raíz é utilizada na culinária japonesa em pratos salgados. Para deixá-la mais saborosa, a dica é refogá-la e temperá-la com shoyu (molho de soja).

Contra-Indicações: crianças, grávidas e pessoas com diarreia crónica devem evitar o consumo. O uso externo pode provocar inrritação cutânea e ocular.



CHÁ PARA A GASTRITE
Numa panela, coloque 1 litro de água e leve ao lume a ferver. Desligue e acrescente 1 colher de sopa de folhas e flores frescas de Bardana e deixe abafado por 5 minutos. Coe e beba 1 chávena de chá a cada 6 horas.